A série de novelas leves Osamake: Romcom Where The Childhood Friend Won’t Lose chegou ao fim com a publicação de seu Volume 13. No entanto, em vez de um final glorioso, o encerramento foi mais parecido com um funeral silencioso, sem conseguir nem sequer um destaque nas paradas de vendas.
O autor já havia previsto que o declínio nas vendas era inevitável. Os números, por si só, são evidentes: enquanto o primeiro volume vendeu 79.000 cópias, os volumes seguintes enfrentaram uma queda acentuada nas vendas. Para se ter uma ideia, o Volume 11 vendeu apenas 2.000 cópias, e o 12º volume nem apareceu nas classificações.
O autor também compartilhou nas redes sociais que o fracasso nas vendas foi uma consequência direta da má qualidade de animação do anime. Quando uma adaptação sofre de "colapsos de animação" tão evidentes, o impacto na obra original é notável. Normalmente, uma série animada ajuda a aumentar a popularidade do material original, mas neste caso, a baixa qualidade espantou novos leitores ao invés de atraí-los.
Ele destacou que, ainda que erros técnicos no anime tenham se tornado virais, como o notório "baile mal animado", isso não reverteu em vendas da novela. "Só serviu para que rissem de nós na internet, mas ninguém foi comprar a novela", declarou.
Entre as reações nos fóruns, houve quem comentou: "Kuroha venceu! Embora com esse final, eu diria que é uma vitória amarga". Algumas pessoas afirmaram que o anime foi um desastre, mas também apontaram que a história se prolongou demais, o que também afetou as vendas. Outras reações incluíram críticas ao autor por suas queixas e ponderações sobre a importância da qualidade sobre qualquer outra coisa nas adaptações animadas.
Apesar de todo o potencial inicial, Osamake termina como um exemplo claro de como escolhas na execução podem impactar profundamente o desempenho de uma série, tanto em sua forma escrita como animada.